3 exemplos do uso da energia limpa nas Olimpíadas
Que o Japão é um dos países mais avançados do mundo, todos nós sabemos. O país investe pesado em tecnologia, com um orçamento em mais de 130 bilhões de dólares nesse setor. E o lado bom disso é que o uso da tecnologia vem sendo utilizada com o intuito de facilitar e melhorar a vida das pessoas. Um exemplo disso pode ser visto na Olimpíada de Tóquio que está acontecendo e já é considerado o evento mais sustentável da história das Olimpíadas.
Essa sustentabilidade está presente nas camas de papelão da Vila Olímpica, nas medalhas feitas com restos de lixo eletrônico, pódios de plástico reciclado e uso da energia renovável. Sobre este último exemplo, vem ver qual tipo e onde está sendo empregada:
Energia solar
A principal fonte de energia utilizada é a solar. As arenas onde os eventos esportivos acontecem possuem o teto com painéis de energia solar para abastecerem os locais. O Estádio Olímpico, principal local dos jogos, também possui um design que favorece o fluxo de ar fresco, evitando o uso de ar-condicionado.
Além disso, também foram instaladas placas solares em ruas e estradas de Tóquio e arredores.
Hidrogênio
Essa é a principal fonte de energia da Vila Olímpica, complexo que abriga os atletas e comissões técnicas. E o combustível de hidrogênio também serve para alimentar a pira olímpica. A Toyota, uma das patrocinadoras do evento, se encarregou de fornecer os veículos movidos a hidrogênio para transportar as equipes para as competições.
Certificados verdes
As sedes que não conseguiram o fornecimento de energia limpa, se comprometeram a comprar certificados verdes. Esses certificados são créditos que permitem um investimento em energia renovável pelo mesmo valor que foi utilizado em energia não renovável.
Todo esse cuidado com o meio ambiente é também uma forma de reparar o acidente nuclear com a Usina de Fukushima em 2011. O comitê organizador do evento havia se comprometido em realizar uma olimpíada com energia 100% limpa e renovável. E sua meta é que a emissão de carbono seja menos de 2,93 milhões toneladas, o que seria a menor de todas as olimpíadas. Só pra você ter uma ideia, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 emitiram ao total 4,5 milhões de toneladas de CO2. E eles esperam deixar esse legado pós jogos, o que resultaria enfim numa consequência positiva ao invés dos vários elefantes brancos que o evento já deixou mundo afora, como complexos esportivos em desuso e entregues às baratas. Que as futuras sedes aprendam essa lição, o meio ambiente agradece.