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Biocombustível – a pegada ecológica que veio pra ficar

Tem se falado tanto em sustentabilidade nos últimos anos né? Mas pra quem pensa que isso é conversa de gente natureba que vende miçanga na praia, tá muito enganado. O assunto é sério e tem envolvido cientistas e grandes empresas mundo afora na busca de alternativas ecologicamente limpas como é o caso dos combustíveis naturais ou biocombustíveis produzidos a partir de energias renováveis como a eólica e solar.

Recentemente, pesquisadores conseguiram transformar o gás carbônico (CO2) em combustível e essa notícia é bastante animadora já que o gás carbônico é um dos maiores poluentes da atmosfera. E é sobre esse biocombustível que vamos falar.

Gás carbônico: de vilão a herói

Antes de mais nada, é bom saber que essa substância vai muito além das aulas de química e biologia.

Apesar de estar presente em processos biológicos como a nossa respiração e a fotossíntese das plantas, o gás carbônico, ou dióxido de carbono ou simplesmente o símbolo CO2 é um vilão do ecossistema porque é o principal elemento presente nos gases expelidos pelas fábricas e indústrias e, portanto, grande responsável pelo efeito estufa que gera o aquecimento global.

A coisa é tão grave que em 2005 entrou em vigor o Tratado de Kyoto. Nele, vários países se comprometeram a diminuir a emissão de gases nocivos na natureza, entre eles o CO2. Para que essa diminuição pudesse acontecer, esses países deveriam produzir combustíveis a partir de recursos renováveis ou teriam que lidar com penalidades milionárias.

A partir daí, começaram a ser feitos estudos atrás de fontes sustentáveis e então veio a produção de CO2 a partir da energia eólica e solar.

Investimento e metas

Recentemente a gigante automobilística Porsche anunciou que vai financiar a produção de combustível a partir de CO2. A própria marca vai experimentar o combustível em seus automóveis, com previsão para 2024, já pensando nessa pegada ecológica. Outra empresa que também está investindo no biocombustível e a Audi. A ideia é começar a produzir veículos movidos ao biocombustível em conjunto com os movidos à eletricidade.

Lados positivos e negativos

O que há de bom:

  • Redução da poluição no meio ambiente

  • Pode apresentar rendimento superior aos combustíveis tradicionais

  • Possibilidade de ser distribuído nos postos de gasolina

  • Utiliza recursos renováveis

O que há de ruim:

  • Está em fase experimental, o que significa uma demora até chegar ao mercado

  • A produção ainda sai mais cara que a do petróleo

Por que devemos ficar de olho

Esse será o futuro dos combustíveis. Vários estudos com outros tipos de biocombustíveis e combustíveis sintéticos estão em andamento. Além disso, alguns países como Inglaterra e Japão já anunciaram que pretendem proibir a venda de veículos movidos a gasolina nos próximos anos, sem contar que o petróleo não é uma fonte renovável e inevitavelmente haverá a necessidade de encontrar um substituto.

E quando a produção dos biocombustíveis começar a ser em larga escala, a tendência é que os preços se tornem acessíveis, mais até que num veículo elétrico.

Sem contar que refinarias e postos tradicionais poderão converter para esse novo combustível, tendo apenas que fazer algumas adaptações.

É claro que estamos falando de algo que passará a ser realidade nas próximas décadas, mas até lá vale ficar de olho nos avanços das pesquisas, produção e resultados porque essa pegada ecológica não é passageira, ela veio pra ficar.

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